quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Poder do Invisível.

Não sei se sou o único no mundo, mas sempre paro para pensar na história da mente humana... sei lá, é uma coisa um tanto obscura, não é? Mas que se dane, quero falar disso.

Pensar sobre os problemas do mundo pode ser doloroso para alguns, triste para outros, divertido para alguns outros e até um meio de conseguir poder na visão de outros. Para mim é só um tempo que eu tiro para avaliar a que ponto chegamos apenas por não conseguir ver o que acreditamos que exista.

Fico imaginando como seria o mundo se não houvesse religião, como na idéia do mestre John Lennon em Imagine. Sinceramente, não sei se (na condição da mente humana de hoje) seria uma coisa boa. O que impede muitas das pessoas de fazerem o que suas perversões e sua mente suja lhes manda é o medo de um castigo celestial depois de morto. Assim sendo, se as religiões não existissem para botar medo nas pessoas, isso aqui poderia estar bem pior. E mais vazio. Não sei se o mundo ia ter tanta gente se não houvesse o perigo do Inferno/Submundo/Purgatório do Penadinho. Isso me assusta, porque quando penso nisso, divago sobre como as pessoas vêem Deus/Alá/Buda/Alienígenas/Força Celeste/Zeus. Tipo, um cara sádico sentado num trono de ouro pronto para destroçar a alma do primeiro que cobiçar a mulher do próximo? Sinceramente, não vejo a vida assim. Eu não quero que ninguém se deixe influenciar pelo que acho, mas penso em coisas completamente diferentes do antônimo do Papai Noel descrito acima.

Para mim, você cria seu próprio inferno, sabe? Na sua consciência, dentro de sua alma, vivo ou morto, você vai ter que encarar-se. Vai ter que buscar um jeito de atravessar o mar de fogo que há dentro de você. Sofrer cada palavra de raiva que jogou ao próximo, cada sarcasmo, cada sadismo, cada vez que se deixou levar para o lado negro da Força. Mas tudo isso, dentro de sua alma, não no céu ou no inferno. Não! Você não é Julio Verne para explorar o Centro da Terra ou passar Cinco Semanas em Balão, sobre as nuvens, tocando sua harpa. Você é uma pessoa comum que tem que lidar com seus problemas e sua carga negativa. Não vai passar a morte arrastando correntes por casas abandonadas. Vai ter de cortar suas correntes imaginárias. Para mim, a grande palavra não é Celeste e sim, Consciência.

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