segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Momentos incríveis

Sabe aqueles momentos? Aqueles momentos em que nada pode se tornar melhor? Onde o tempo parece entrar em dobra nove e acabar antes do que devia?

Pois é, ontem eu tive um momento assim. Foi uma coisa incrível quando todo o Estádio do Morumbi se apagou, deixando apenas o palco aceso com uma luz lilás. Eu sabia que era ele, mas mesmo assim não podia acreditar que eu veria o ex-Silver Beatle/ ex-Beatle/ ex-Wings Paul McCartney.

Não sei bem o que dizer, mas foi fantástico. Ele não falhou nenhuma vez e me surpreendeu a cada nota tocada. O que mais me surpreendeu foi a banda dele. Para ser sincero, esperava ver o Paul e nem ligava para a banda. Mas ela foi parte importante (nunca a mais importante) de todo o espetáculo. O baterista dançando a macarena foi impagável e o guitarrista arrasando em Helter Skelter, então?

Diferentemente de alguns artistas, Paul é muito simpático. E olha que ele nem precisava ser, já que é um gênio da música e um escritor incrível. Mas não. O Cara aprendeu a falar português e até ouso dizer que a grande maioria do que ele falou entre as músicas foi em nossa lingua-mãe.

Para um show do Paul McCartney, ele começou bem simples. Só a música e os telões ligados, mas quando chegamos em "Live and Let Die", realmente foi um show. Os fogos explodiam em sincronia, de detrás do palco para o infinito. O fogo no palco durante o refrão deixou tudo ainda mais lindo.

Por três vezes Macca nos assustou, despedindo-se e indo embora. Mas, aos brados de "Paul!Paul!Paul", ele voltava para nos presentear com sua música. A última vez que ele entrou, veio com uma bandeira do Brasil enquanto o guitarrista trazia a do Reino Unido.

Foi tudo perfeito, o que atrapalhou mesmo foi as pessoas comprando cerveja e indo ao banheiro (tendo de passar por nós a todo o momento). Ah, e a maldita torre de transmissão no meio do caminho, atrapalhando a visão de todos. Por sorte conseguimos um lugar no qual o ângulo de visão nos privilegiava.

Vimos o Paul no telão e nos binóculos, o piano psicodélico dele, o baterista dançarino... Foi realmente memorável. Vai ser impossível esquecer isso.

Melhor ainda: foi um show em família: Eu, minha mãe, minha tia, meu tio e meu primo, faltando apenas minha avó e meu avô para ficar perfeito.

Enfim, Macca nos emocionou com homenagens à John e George. Acho que nunca chorei tanto assim. Eu ainda não acredito que tudo aquilo aconteceu, mas agradeço ao Paul por horas incríveis.

Em tempo: Sobre a queda de Paul ao final do show, tudo está bem, sem maiores danos.

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