domingo, 31 de outubro de 2010

Pais e reencontros.

Para mim há dois tipos de encontros: Os bons e os ruins. É, às vezes eu sou simplista mesmo.

Vou colocar vocês à par da situação: Há 12 anos, mais ou menos, mamãe e papai se divorciaram. Por uns dois anos (no máximo) papai continuou me visitando. E depois parou. Disse que ficava caro se deslocar de quinze em quinze dias do Rio de Janeiro (Capital) para Miguel Pereira (Cidade do interior do Rio). Mamãe me deu duas cadelas, que eu nomeei de Bolota e Bolita. Vovô se tornou meu verdadeiro pai. Moramos, desde então, eu, mamãe, vovó e vovô.

Agora, como disse no post anterior, completei dezoito anos e na visão de papai eu não mereço mais o único salário mínimo que recebo dele. E então começa: Antigos conhecidos de minha mãe aparecem nos nossos orkuts, querendo retomar contato. Uma colega de escola do meu prézinho tenta a mesma coisa. E por fim, meu Nêmesis, meu Darth Vader, meu pai (Olha, eu sou o Luke!) em pessoa aprende a usar as teclinhas, faz um orkut, coloca um par de fotos minhas e de minha mãe e me adiciona. No dia do meu aniversário. Sem me dar o menorzinho que seja de um "Parabéns, pivete"! Não que faça falta para mim, mas se ele não queria pagar a pensão, porque não ficou na dele? De qualquer maneira, minha outra dúvida é quem diabos ensinou o tapado a usar um computador. Deve ter sido o Chuck Norris, porque só para ensinar o movimento lunar já foram horas gastas, usando laranjas.

Anyway, isto é um exemplo de um encontro ruim. Digital, mas mesmo assim, ruim, porque não é proveitoso para nenhum dos dois. Agora, imaginem a cena: Show do Paul McCartney, dia 21 de Novembro de 2010, no Estádio do Morumbi, reencontrando minhas duas tias maternas e meu primo. Isso é um encontro bom. Sem brigas, conflitos ou nada assim. Apenas curtir boa música, com gente boa.

Ah, antes que me perguntem, neguei meu pai e todos os outros malditos contatos indesejáveis. Vida Longa a Paul McCartney. Nós somos pacíficos. Sempre. ("V")

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